sexta-feira, 19 de março de 2010

Terramata: o Proeja em Tecnico em Meio Ambiente construído a partir de proposta territorializada (parte I)


Entra em ação a construção de uma proposta de Proeja. E que uma proposta é essa? Ela, essa uma "proposta", ela será uma grande coisa a depender do processo que lhe marque os passos.

No ano passado, em 2009, como já dito neste blog, um projeto apresentado pela Escola Politécnica foi classificado no concurso da Cooperação Social da Fiocruz. Este projeto era para construção de um EJA profissionalizante tivesse como imagem-horizonte o desenvolvimento -de forma colaborativa e pactuada com atores sociais dos territórios de Manguinhos e Mata Atlântica - uma proposta de formação profissional para jovens e adultos que contemplasse as singularidades locais e contribuísse para a maior inserção política e sócio-cultural da população.

Como resultado, um documento-proposta de Proeja construído conjuntamente com as comunidades da Colônia Juliano Moreira e de Manguinhos. Hoje estamos falando do início desse trabalho. Que o resultado - do processo - não tarde em mostrar-se evidente.

Nesta semana foram selecionados os atores locais (de Manguinhos e de Mata Atlântica) . São mulheres e homens nem sempre ligados à educação. Em sua maioria, formados no ensino medio. Mas também estão presentes aqueles que, estudantes do PEJA, estão ainda por concluir o ensino básico. Acreditamos que podemos ensejar um aprendizado coletivo e dialógico com a comunidade, os profissionais da EPSJV/FIOCRUZ e os movimentos sociais, de modo que se constituam redes, fortalecendo o desenvolvimento territorial equânime e sustentável.

Não é sempre que verificamos um grupo que comporta pesquisadores, professores e moradores, todos se autoreconhecendo como personagens de igual peso, na construição de um plano pedagógico-tecnológico. O detalhe nesse "igual peso", que impede demagogia, é ser a imensa maioria os moradores. Numa proporção de 15 para cada pesquisador-professor, os moradores das favelas são vozes e cérebros centrais no desenho de um proeja territorializado.

Os moradores de Manguinhos, incluindo entre eles estudantes do PEJA, aprendem sobre pesquisa-acão, que é o eixo da reflexão-ação-reflexão, por meio de técnicas de grupo: observação participante; levantamento histórico-cultural; reconhecimento dos territórios e a análise documental. Os pesquisadores-professores, utilizando a metodologia da territorialização, enfim compreendem não apenas sobre as territorialidades de Manguinhos, mas sobre a própria metodologia que propuseram.

Essa aproximação da EPSJV com as comunidades, organizações sociais e instituições atuantes nos territórios intenta construir as bases para a estruturação dos Pólos Territorializados de Educação Profissional. Daí ampliar a autonomia dos sujeitos políticos no território e consolidar novas parcerias institucionais.

Construir de forma participativa uma proposta de Educação Profissional Técnica de Nível Médio voltada para formação de jovens e adultos dos territórios de Manguinhos e Mata Atlântica, com foco na gestão comunitária do território, na promoção de saúde e na autonomia dos sujeitos, afinal, é real compromisso de uma Escola Federal?

O PEJA-Manguinhos tem aprendido com a Escola Politécnica a compreender melhor o papel da escola pública. Esgarçar fendas e ocupar espaços num projeto transformador das condições de exceção democrática que assola milhoes de brasileiros, ora, isso é compromisso da escola brasileira.

E tudo isso está no campo da Saúde. O como se desenvolve o desenvolvimento, esse é (também) problema da Saúde.



Felipe Eugênio

sábado, 2 de janeiro de 2010

O ano de 2010. Ah, o ano de 2010...


Não é preciso sonhar mais. É preciso sonhar mais. Seja como for, há um presente-do-futuro no ano que entramos. Os números 2010 nos ajudam na sensação de década que se fecha, e também na impressão de que essa data muito mais se parece com aqueles dias que não pensávamos em chegar, mas que chegamos. Um ano com cara de grife de Jetsons, de Odisséia no Espaço mais 9, de “década de dez” que se anuncia, só que, diferente da última, já toda empoeirada de século XX, a década de dez de agora é um passeio no imprevisível e no que não se repetirá – senão como farsa. É incomum ficarmos cheios de divagações sobre o ano novo?

E sobre o tipo de trabalho que se faz em educação, que passa pela tarefa diuturna de refletir sobre futuro e muito meter a mão na massa do presente, como será que fazemos essa divagação de ano que se inicia? Como, afinal de contas, lidamos com o tempo?

Cá no PEJA-Manguinhos começamos a pensar que é tempo de olharmos com força, firmeza, os dias vindouros. Há apoios que têm pululado, aqui e acolá, sobre as idéias que vislumbramos para alteração das condições sub dignas...

Quem dera pudéssemos dizer onde estaremos em dezembro, ou, melhor ainda, no janeiro do ano seguinte. Não se pode garantir nada, além, claro, do esforço para chegar em algum lugar. Do que sabemos é que redobrar a nossa capacidade de publicizar as experiências pedagógicas se faz mais que necessário. É assim que podemos evidenciar os acertos e os equívocos na busca de fazer educação comprometida com a mudança de paradigmas – quais sejam, a substituição da cultura da resignação e apatia da classe trabalhadora pelo celeiro de criatividade em prol de autonomia política, o que significa querer e lutar por conseguir desenhar um modelo de governança distinto do atual ao território.

O que será do amanhã?, responda quem puder!

Mas acreditamos, como já disse Gonzaguinha, na rapaziada! E – muito – na mulherada!

Iniciemos 2010.



Felipe Eugênio

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Programação do Laboratórios dos Livre Saber - dezembro de 2009



Aqui temos a programação do que está rolando no Laboratórios do Livre Saber deste final de 2009. Como se pode perceber pelas atividades propostas, a caretice bem passou distante das mulheres e homens que estudam no PEJA...


16/12 - quarta-feira
  • Performance de músicas e dança: o balé dos átomos na condutibilidade elétrica sob música de Vangelis. - Estudantes do Ensino Médio II (orientação: prof. Danielle Cerri e Wanderson Neto)

  • Trajetórias e interseções num mundo onde todo mundo se descola - narrativas literátias. - Estudantes do Ensino Fundamental II (orientação prof. Karine Bastos)

  • Leitura Dramatizada de "A bolsa amarela", de Lygia Bojunga - Estudantes do Ensino Fundamental II (orientação prof. Marcelo Melo e Karine Bastos)

17/12 - quinta-feira

  • Quando a música canta o trabalho, o que acontece? - performance musical. - Estudantes do Ensino Fundamental II (orientação prof. Rodrigo Lobo)

  • Alguma de Toda a Poesia reunida - poema de Manguinhos e d'além-mangue - Estudantes do Ensino Médio II (orientação prof. Simone Machado)

  • Audição de radioteatro: "Um quadro valioso", esquete de autoria coletiva - Estudantes do Ensino Médio I (orientação prof. Felipe Eugênio)

  • Leitura Dramatizada de "O Solar dos Príncipes", de Marcelino Freire - Estudantes do Ensino Médio I (orientação prof. Cassia Miranda e Marcelo Melo)

18/12 - sexta-feira

  • Culturas Híbridas: o enlace entre o local, o nacional e o mundial - performance musical - Estudantes do Ensino Médio II (orientação prof. Andrea Queiroz)

  • Matemática no cotidiano - juros - Estudantes do Ensino Fundamental II (orientação prof. Wanderson Neto)

  • Confraternização de encerramento do semestre - Festa anos 80 - DJ Coletivo de Estudantes PEJA-Manguinhos - ou mesmo: todo aquele que souber e quiser mexer no som, DJ será.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

LABORATÓRIOS DO LIVRE SABER - 2009 (edição de dezembro)


(Retrovisor, de Shana Reis, é a imagem do nosso cartaz do Laboratórios, em sua segunda edição. Abaixo vai o texto de apresentação também presente no cartaz)

* * *

Na segunda edição de nosso espaço de interações e trucagens epistemológicas – ou Laboratórios do Livre saber, como melhor explicado fica -, o PEJA-Manguinhos tem como mote a fotografia “retrovisor”, de Shana Reis, na qual encontramos inúmeros elementos que, se bem lidos na imagem, coadunam com outras tantas características de nosso trabalho de educação de Jovens e Adultos.
Uma delas, bem observada por Simone Cândida – formada no ensino médio em 2007 e atualmente pesquisadora do PEJA -, é o olhar para o passado como ponto de vista que impulsiona caminhar em frente. No caso do estudante de EJA, este tem como trajetória de vida os percalços de exclusão do sistema escolar, e, por conseguinte, a limitação nas possibilidades de trabalho melhor remunerado, o que se desdobra nas mesmas limitações para conforto de sua família e até mesmo no desenho de sua comunidade, esta formada por pessoas que antes de intervirem em prol de garantia de direitos, por precisarem sobreviver, descartam o mundo da participação política ou da livre expressão como coisa viável. Em territórios como Manguinhos, essas mulheres e homens adormecem e despertam como personagens de segundo plano; no caso, de uma história com roteiro carimbado – cheia de estigmas sobre a inferioridade do favelado, com criminalização da pobreza, violação do corpo diante da insalubridade do medo. O medo é tão causador de doenças quanto poças de esgoto aberto. Não houve PAC para o medo em Manguinhos. Daí, voltando à experiência da “volta à sala de aula”, esse movimento de “olhar para trás” significa ler com clareza como se deu a arquitetura de um mundo desigual. A partir de então, o estudante de EJA é um sujeito com capacidade de articular uma nova paisagem - no mínimo – pela exclusão do que vivenciara, e assim vislumbrar outros caminhos, pavimentar diferentes formas de se relacionar diante do que seja cidadania, do que seja equidade social e econômica, e do que seja dignidade humana. Este último ponto, o da dignidade, é um retorno à fotografia: consideramos o “ir e vir” como uma das marcas da liberdade. Na fotografia de Shana Reis há essa metáfora do seguir-seguindo-sem-amarras. O que virá, a paisagem futura, o horizonte de expectativas, não elimina a oportunidade de se manter sob a vista o ido, o trajeto cumprido; ao contrário, é nessa dialética que seguimos em frente, lidando com a tradição como formadora crítica de cada passo novo. Pegar estrada, perder-se no mundo, deslocar-se sem imposição de ficar ou partir, eis capítulos de uma realidade onde se expressar, manifestar e divergir seja regra de convivência e não ato de subverter a ordem. Uma realidade buscada é ter como ordem o debate aberto, e não a regra arbitrária, coisa ainda tida. Logo, a idéia do “livre” em nosso Laboratórios está presente nos vários planos visuais que “retrovisor” nos oferece – espaços vários como possibilidades de visão e de exploração. Futuro e passado: ambos matéria de manipulação do presente, no qual sujeitos históricos se percebem atuantes da cena desse teatro-pra-valer. Guiar um veículo que sabe onde quer chegar (ainda que sem destino, tendo por desejável a autonomia por qualquer errância de destino), advém do exercício de observar contextos pelo caleidoscópio: ângulos que se desdobram e ressignificam a nossa imagem do todo. Ou, mais simples, para cada guinada do carro, olhar pra trás é preciso – e viver, no caso, sim, também é preciso.

Que venha mais um “Laboratórios do Livre Saber”. Fechemos 2009.

Felipe Eugênio dos Santos Silva
Coordenação Pedagógica PEJA-Manguinhos
REDECCAP – FIOCRUZ – SEE/RJ

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ecomuseu de Manguinhos - das salas do Peja para o Ministério da Cultura




A partir de uma iniciativa das turmas do PEJA-Manguinhos, que elaboravam em 2007 uma atividade que pudesse mapear as histórias das ocupações que deram origem ao Complexo de Manguinhos, em neste ano a Redeccap foi contemplada no Edital Mais Cultura com um “Ponto de Cultura” em Manguinhos. Nele se desenvolverá a tecnologia do Ecomuseu, onde se busca amálgama dos produtores de arte & cultura do território – e também de fora do território – para instaurar (disputar) novos signos no bairro a partir da participação social e da formação de redes de intercâmbio cultural-artístico. O Ponto de Cultura chama-se “N’Ação Manguinhos” no cadastro dos pontos de cultura do Governo do Estado/MINC. No território, chamamos de Ecomuseu de Manguinhos.


Felipe Eugênio


p.s.
provavelmente a Aranha (Spider) de Louise de Bourgeois tem seu quê de PEJA, vide os tentáculos como que se expandindo. Ou seria o inverso?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pandemias e pandemônios


Guernica, de Pablo Picasso

Que as aulas demorassem a começar por conta de uma pandemia, isso é realidade compartilhada por todas as escolas. Não seria diferente com o PEJA-Manguinhos diante da Gripe Suína. Foram algumas semanas de agosto com seguidos comunicados das secretarias de educação e saúde do Estado (e do Município) recomendando - e ora ordenando - o adiamento de aulas. Uma semana findava e quando pensávamos que voltaria tudo ao normal, novo comunicado. Ou ordenação, tanto faz.

De nossa parte, cá no PEJA, costumamos manter certo alerta e reflexão sobre os dias de "impedimento" das aulas. Nem sempre a lebre é gato. Mas no caso da Gripe Suína, nenhuma insubordinação nos passou na cabeça. Ficamos aguardando melhores dias para espirrar em paz. E agosto ia se desfazendo.

Aulas que retornam, trabalhos colocados a mil por hora, as coisas andando e sendo edificadas até que...

Até Outubro: o mês do helicóptero que cai.

(ok, que foi abatido, derrudado, desavoado!)

Como é dispensável ficar aqui repetindo todo o noticiário policial de duas semanas de guerra do tráfico (entre grupos do tráfico) e a polícia, ao menos situamos o lugar do PEJA-Manguinhos nesse contexto. Como moradores apavorados, nossos estudantes ficaram reféns das trincheiras reais que cercavam o território, com a anunciadas invasões daqui e dacolá, com armamento pesado que derruba helicóptero - e que de fato derrubou nessa ocasião - nas mãos de policiais e de traficantes. No meio do caminho não havia pedra alguma, só as pessoas.

Imaginar a distinta resistência de uma pedra para a carne humana diante de bala é, enfim, suspeitar sobre o que seja medo.

Quando as aulas voltaram, não sei dizer se as carnes pararam de tremer. Os estudantes do PEJA, alguns deles seguiram firmes nas suas criações intelectuais. Nesse tipo de episódio a carne de quem estuda no PEJA segue sendo mais vulnerável do que de outros corpos. Do corpo discente, em especial.


Felipe Eugênio

sábado, 7 de novembro de 2009

PEJA, ProEJA e uma primeira colocação no Edital


O Edital da Cooperação Social para o Desenvolvimento Territorializado - CSDT - 01/2009 FIOCRUZ, foi uma seleção pública promovida pela Coordenadoria de Cooperação Social da Presidência para as Unidades da Fiocruz. Sua primeira edição se deu nesse ano.


O PEJA-Manguinhos em 2009, sendo representado pela coordenação pedagógica, participou da construção do PROEJA – EJA com educação técnica profissionalizante – que é uma proposta da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venãncio para o futuro da educação de jovens e adultos. Fora montada uma equipe com professores-pesquisadores da Escola Politécnica, professores-pesquisadores da Fiocruz Mata Atlântica, professores-pesquisadores da Assessoria de Cooperação Social da ENSP e professores-pesquisadores do PEJA-Manguinhos (em tempo: Leonardo Bueno e Felipe Eugênio).

Ao largo da proposta ser elaborada coletivamente, a contribuição do PEJA-Manguinhos se deu na sugestão de uma formação que capacitasse o estudante a ser técnico com capacidades de “transformar aquele território, ou aquele tipo de território, numa perspectiva que considera os conhecimentos de quem experencia as peculiaridades e grandes forças que fazem a favela como ela é, e, aí sim, agregar tais saberes àqueles outros da Academia, que vão da sociologia à estatística, do direito à saúde, da educação aos modelos de gestão da coisa pública e, obviamente, abordagem ao cabedal teórico que considera a luta de classes". Essa formação foi a de Pós Técnico em Gestão Social do Território (ou pós médio, pois isso é uma querela ainda no MEC).

No ademais desse processo, o trabalho coletivo foi o maior legado e nisso, inclusive, deu frutos: por participar do edital de projetos sociais da Cooperação Social da Presidência com a proposta do PROEJA ( o projeto de Educação Profissional em EJA, com a formação para Técnico em Meio Ambiente e pós técnico em Gestão Social do Território) fomos o grupo com o projeto melhor pontuado de toda a seleção pública.

O trabalho de escrita do "Terramata", como chamamos o projeto que construirá com moradores dos territórios Manguinhos e Curicica a proposta de PROEJA territorializado, se deu em mais de dois meses, contando com Luiz Saléh, Leonardo Bueno, Ronaldo Travassos, Paulinho Chinelo, Felipe Eugênio, Julio Silva e Sérgio Ramos.

Liderando a trupe com a estrutura de idéias e redação do projeto PROEJA Terramata: Grácia Maria de Miranda Gondin, professora-pesquisadora da Escola Politécnica (por sinal, instituição proponente).

Já acreditávamos que um dragão de tantas cabeças pensantes só poderia conseguir duas coisas: fundir-se no choque entre tantas cucas ou, vide a capacidade de fluir idéias através de unidade ideológica, formular um projeto deveras estruturante e sedutor. A segunda hipótese se comprovou.

Agora fica o tempo de colocar a mão na massa! E, desta vez, não mais um dragão de sete cabeças; outrossim, umas sessenta cucas entre moradores de Manguinhos e de Curicica.


(e-mail enviado da Coord. Cooperação Social da Presidência aos proponentes do Edital)

Prezados Proponentes, A Coordenadoria de Cooperação Social divulga preliminarmente para os proponentes a lista dos projetos selecionados no Edital da Cooperação Social para o Desenvolvimento Territorializado - CSDT - 01/2009 FIOCRUZ. Foram encaminhados 46 projetos. Desses, 30 foram propostos para o campus Manguinhos e Mata Atlântica; e 16 para serem desenvolvidos em outras áreas geográficas. Entre os projetos apresentados para Manguinhos e Mata Atlântica, dez (10) foram na faixa de até R$150.000,00 e vinte (20) na faixa de até R$ 50.000,00. O Regulamento do processo de análise e seleção dos projetos definiu o método de distribuição aleatória, sorteio dos pareceristas das Unidades da FIOCRUZ e dos projetos identificados pelo número de recebimento, pela unidade proponente e por áreas geográficas e faixas de apoio. Os quesitos considerados para análise dos projetos levaram em conta os criterios descritos no artigo oitavo do edital. A Comissão de Análise e Seleção foi composta por 22 profissionais, sendo onze indicados pelos Diretores de Unidades da FIOCRUZ (ENSP, EPSJV, ICICT, BIO Manguinhos, COC, IOC, DIRAC, CF Mata Atlântica, CTM/FAR, IFF e CPQAM ) e os outros 50% de Instituições externas convidadas (UFRJ-SOLTEC, PUC, SEDH -secretaria especial de direitos humanos da presidência da república -, Banco do Brasil -responsabilidade social-, CEF, VIVA RIO, FASE, CENPES/PETROBRAS -Responsabilidade Sócio Ambiental-, DIREH, DIPLAN E ASFOC). Na primeira reunião da Comissão foram configuradas, através de sorteio, as duplas por faixa orçamentária e área de abrangêngia no Edital. Também foram sorteados os 46 projetos, de modo que cada membro interno recebesse 4 ou 5 projetos. O parecerista de instituição convidada recebeu, também por sorteio, blocos de projetos, totalizando 92 pareceres. Somente na segunda reunião, as duplas se encontraram para pactuarem uma pontuação final para os projetos. Após a leitura da pontuação de cada projeto foi realizado um ranqueamento por faixa, conforme definido no Edital: 6 projetos (2 com valor de financiamento de até R$ 150.000,00 e 4 com valor de financiamento de até R$ 50.000,00) deveriam atender a região de Manguinhos e Mata Atlântica e 10 com valor de financiamento de até R$50.000,00 para as demais áreas do país. Em anexo tabela contendo os resultados da análise e seleção de projetos. Nos colocamos a disposição para esclarecimentos que se façam necessários. Coordenadoria de Cooperação Social Presidência FIOCRUZ


Felipe Eugênio